quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Andando na margem



Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” I Coríntios 10: 31

Vivemos em um século onde constantemente as pessoas buscam para si reconhecimento de seu trabalho. A ganância, ambição tem tomado o coração de muita gente. As pessoas tem se tornado autossuficientes devido o vasto conhecimento na área da tecnologia ou ate mesmo seus títulos, cargos concedidos diante da sociedade. Essas pessoas acabam achando que conseguem viver só, já que tudo que ela produz é melhor, superior e que não precisa de ninguém para opinar naquilo que faz/produz.


Por outro lado, a doença desse século é a depressão. O que muito tem feito pessoas se suicidarem, perderem sua vida é a frustação de não agradar a todos por se sentirem inferiores. Uma palavra desanimadora, uma atitude de humilhação da pessoa que mais ama pode dar lugar a uma crise existencial.
Nós cristãos não devemos deixar a autossuficiência apoderar do nosso coração. Devemos reconhecer que tudo que temos e somos provem de Deus, Ele é o nosso criador e mantenedor da nossa fé. Devemos reconhecer que nada produzimos sem Ele e a nenhum lugar chegamos sem a permissão e vontade dELE.

Nós cristãos também devemos ter a convicção Deus nos ama e se importa conosco. Não devemos dar ouvidos a palavras e atitudes de humilhação que nos desmotivam, desanimam, não por sermos superiores, mas por sermos convictos que nosso Pai celestial zela por nós, seus filhos.Essa convicção implica a morte de Jesus na cruz, mesmo não sendo merecedores ELE morreu por nós, tomou o nosso lugar, Sua graça e misericórdia nos basta. Reconhecer que nada somos sem Jesus, mas crer que esse sacrifício que Ele fez em nosso lugar nos faz mais que vencedores nELE.


Então devemos andar na margem. Não é fácil nos vangloriarmos com elogios, não é fácil não nos oprimirmos com palavras opressoras. Mas Jesus quer isso de nós, que andemos na margem, isto é, não “subir no salto” e nem “desabar na ponte” diante de palavras humanas, pois tudo que viermos fazer deve glorificar e enaltecer um único nome: Jesus.


Carinhosamente,
Ângela Valuz

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